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Há vários dias os treinos das ginastas brasileiras tem sido assim, um pouco de música para quebrar o silêncio que é mantido a todo momento exceto quando uma das integrantes da equipe chora por frustração e cansaço, de resto quase não se houve palavras, apenas se vê caretas de dor e expressões sérias de cobranças dos treinadores ucranianos Oleg Ostapenko, Nadja Ostapenko e Irina Iliashienko que às vezes chama a atenção das ginatas para que trabalhem com atenção e façam tudo certo.
Para descontrair um pouco o ambiente cheio de seriedade a gauchinha Daiane dos Santos é a responsável por colocar uma musiquinha: "Sempre sou a quem liga o rádio. O clima de silêncio me dá pânico porque sou muito elétrica, estou sempre falando", afirmou Daiane em entrevista à Reuters após o treino de segunda-feira.
Nas barras assimétricas Ana Cláudia Silva se lamenta e chora após cair "Escapou, escapou", desculpou-se Ana Cláudia Silva, o técnico Oleg é taxativo: "Sempre isso, precisa fazer certo", afirmou ele, de cara fechada, ao passar pela atleta.
Nas barras assimétricas Ana Cláudia Silva se lamenta e chora após cair "Escapou, escapou", desculpou-se Ana Cláudia Silva, o técnico Oleg é taxativo: "Sempre isso, precisa fazer certo", afirmou ele, de cara fechada, ao passar pela atleta.
Quando Oleg vê Lais parada sem se exercitar dá uma bronca e finaliza:"Laís, trabalhe certo, entendeu?" A ginasta balança a cabeça positivamente.
Mas ao contrário do que se pensa Laís nem as outras ginastas se queixam da cobrança incessante dos técnicos: "A rigidez é necessária. Se eles deixarem na maciota, não vai andar. Às vezes a gente acha que está fazendo o máximo, mas na verdade não está, então precisa de uma pressão", declarou Laís.
Já Irina Ilyashenko acredita que o método da pressão sobre as ginastas funciona e acha que "brasileiro chora muito.e se não exigir, ninguém trabalha."
Mais velha na seleção e muito acustumada com as broncas dos ucranianos, Daiane dos Santos afirma que Oleg tem lá seu lado sensível: "Ele é bravo, briga, mas depois vai fazer um carinho. Ele é ríspido quando precisa", disse Daiane, que recebeu um afago do treinador na primeira sessão de segunda-feira. "Daiane Garcia dos Santos, como está? tudo bem?", perguntou ele, enquanto colocava as mãos no pescoço da atleta.
Com as olímpiadas por perto o ritimo de treino é cada vez mais intensso -- de segunda a sábado em dois períodos, com exceção de quarta e sábado que acontece apenas pela manhã -- e logo vão aparecendo bolhas nas mãos e outras lesões. Laís Souza que o diga , antes dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em julho do ano passado, Laís estava com uma contusão na tíbia. Depois da competição, teve uma lesão no pé e, no início do ano, teve um problema muscular. "A gente não pára, não dá uma boa descansada para melhorar tudo", comentou a atleta paulista, que já pensou em desistir.
"Às vezes você está cansada, estressada e pensa: 'Não aguento, quero ir embora'. Mas aí você pára e pensa o que já fez e o que vai perder se sair daqui."
Com as olímpiadas por perto o ritimo de treino é cada vez mais intensso -- de segunda a sábado em dois períodos, com exceção de quarta e sábado que acontece apenas pela manhã -- e logo vão aparecendo bolhas nas mãos e outras lesões. Laís Souza que o diga , antes dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em julho do ano passado, Laís estava com uma contusão na tíbia. Depois da competição, teve uma lesão no pé e, no início do ano, teve um problema muscular. "A gente não pára, não dá uma boa descansada para melhorar tudo", comentou a atleta paulista, que já pensou em desistir.
"Às vezes você está cansada, estressada e pensa: 'Não aguento, quero ir embora'. Mas aí você pára e pensa o que já fez e o que vai perder se sair daqui."
No meio dos treinos ainda tem que ter uma pausa para os estudos, das 8h30 à 12h00 é hora de treino, depois uma pequena pausa para almoçar e logo depois 5 delas vão a uma pequena sala que fica ao lado do ginásio, para estudar. "É estranho. Você fica muito perto do professor", conta Jade Barbosa.
Já Daiane e Lais tem uma folguinha a mais as duas cursam faculdade e trancaram a matrícula para poderem se dedicar ao máximo a Pequim.
Há seis anos na capital paranaense, Laís teve aulas particulares sozinha nos dois primeiros anos. Aos poucos, ela foi ganhando companheiras de classe.
"A gente treinava forte e chegava na aula meio cansada, então o professor tinha que se encaixar com a gente. Eles têm que parar, explicar direitinho", disse Laís.
As aulas vão até 16h30, e de pois disso mais um pouco de treino que vai até as 18h30. Ao chegarem em casa, elas só têm fôlego para ir até a cama.
"Essas coisas que precisam de tempo não tem como a gente fazer, como namorar ou ficar saindo. É como um trabalho, e aí você chega em casa à noite, cansada, e quer deitar e dormir", resumiu
Laís.
Daniele Hypólito abandonou recentemente o´ginásio de Curitiba e foi treinar ao lado do irmão Diego Hypólito no Rio, o problema é que lá Dani não vai contar com a equipe de treinadores ucranianos tão pouco com um ginásio bem equipado e com estrutura suficienet para uma atleta do nível dela o que a coloca como dúvida para Beijing já que seu rendimento tende a cair um pouco.
Há seis anos na capital paranaense, Laís teve aulas particulares sozinha nos dois primeiros anos. Aos poucos, ela foi ganhando companheiras de classe.
"A gente treinava forte e chegava na aula meio cansada, então o professor tinha que se encaixar com a gente. Eles têm que parar, explicar direitinho", disse Laís.
As aulas vão até 16h30, e de pois disso mais um pouco de treino que vai até as 18h30. Ao chegarem em casa, elas só têm fôlego para ir até a cama.
"Essas coisas que precisam de tempo não tem como a gente fazer, como namorar ou ficar saindo. É como um trabalho, e aí você chega em casa à noite, cansada, e quer deitar e dormir", resumiu
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Daniele Hypólito abandonou recentemente o´ginásio de Curitiba e foi treinar ao lado do irmão Diego Hypólito no Rio, o problema é que lá Dani não vai contar com a equipe de treinadores ucranianos tão pouco com um ginásio bem equipado e com estrutura suficienet para uma atleta do nível dela o que a coloca como dúvida para Beijing já que seu rendimento tende a cair um pouco.
Ainda nessa semana as atletas participam do Campeonato Brasileiro em Maceió, última oportunidade que os técnico terão de observar todas as atletas em competição antes dos Jogos Olímpicos, em agosto.
"As chances dela são iguais as de todo o mundo", disse a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Vicélia Florenzano, acrescentando que ela pode ser chamada para avaliação em treinos em Curitiba.
"As chances dela são iguais as de todo o mundo", disse a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Vicélia Florenzano, acrescentando que ela pode ser chamada para avaliação em treinos em Curitiba.
Daiane frisa a importância de que Dani esteja em Pequim: "Ela sabe o que é melhor para ela. O que eu quero é que ela esteja bem porque a gente vai precisar dela. Ela tem bastante experiência. O ruim é que ela não treina mais com o grupo, mas se ela quis ir embora é porque teve seus motivos."
A equipe de seis atletas que disputará a Olimpíada será definida durante uma aclimatação no Japão, no fim de julho.
A equipe de seis atletas que disputará a Olimpíada será definida durante uma aclimatação no Japão, no fim de julho.
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