As 8:00 Jade começa a treinar no centro de excelência em Curitiba treina até 12:00. Tem uma hora para almoçar com as outras ginastas num restaurante próximo. Das 13:00 até as 16:30 Jade tem aulas com professores particulares.
Depois um pouquinho mais de treino, para conseguir ser a terceira melhor ginasta do mundo Jade tem ainda que enfrentar após estudar duas horas e meia de treino junto com as outras ginastas.
Mas como todo o esforço a ginasta mais querida do Brasil também recebe sua recompensa a felicidade de subir em um pódio segundo ela paga, todos esses esforços.
Como é a sua rotina de treinos?
Nós treinamos de segunda a sábado e, às vezes, até no domingo. Moro com mais três meninas e tem uma moça que cuida da gente e outra que limpa a nossa casa. Ninguém cozinha e almoçamos todos os dias em um restaurante. Meu pai e meu irmão moram no Rio e eu, por causa dos treinos, em Curitiba há três anos. Falo com minha família várias vezes por dia, mas só vou para a minha casa nas minhas férias, no fim do ano.
E em Curitiba você gosta de passear?
Sim, como qualquer menina da minha idade. Vou ao shopping, ao parque, ao cinema.
Mas a sua vida é diferente das suas amigas não-atletas, não?
É. Falo com as minhas amigas que deixei no Rio e elas vão ao colégio normal, eu estudo com professora particular... Elas também vão a festas. Eu sinto falta disso, claro, mas ser ginasta foi o que eu escolhi para a minha vida.
E é dolorido a vida de atleta?
Todo atleta tem dor. Na ginástica a gente tem que aprender a conviver, todo dia é uma dor, mas a gente tem que aprender a suportar.
E como começou sua carreira?
Um dia eu vi na TV uma matéria sobre ginástica olímpica. Fazia natação na época, mas não gostava muito. Daí descobri que onde eu fazia natação tinha também ginástica. Aí comecei a fazer, mas eu nem pensava que iria virar atleta. Eu queria muito, mas não acreditava...
E quais foram seus maiores desafios?
Ter que agüentar os treinos, não desistir. E, quando eu mudei para Curitiba, foi ficar longe da minha família e dos meus amigos. Vejo muito pouco o meu pai. Hoje ainda não é fácil, mas está bem melhor. Quando dá, ele e meu irmão vão me visitar em Curitiba.
Você é considerada a terceira atleta mais completa do mundo, existe a chance de se tornar a primeira?
Existe, mas tem que treinar muuuito, muito, muito. Muito mais que eu treino.
E para quem quer ser ginasta é preciso começar novinha como você começou?
Se começar nova é mais fácil, mas conheço gente que entrou mais velha e deu certo. Com 6 anos já pode começar, com essa idade é meio brincadeira... Com 9 começa a ficar mais sério, começa a ter competições. Eu já competia com 8 anos.
E qual é o conselho para a galera que quer entrar para a ginástica?
Aconselho a sempre fazer um esporte porque é muito bom. Não precisa ser ginástica artística, pode ser qualquer um. É importante se ocupar, não perder tempo com bobeira. Faça um esporte, estude que já está ótimo.
Nós treinamos de segunda a sábado e, às vezes, até no domingo. Moro com mais três meninas e tem uma moça que cuida da gente e outra que limpa a nossa casa. Ninguém cozinha e almoçamos todos os dias em um restaurante. Meu pai e meu irmão moram no Rio e eu, por causa dos treinos, em Curitiba há três anos. Falo com minha família várias vezes por dia, mas só vou para a minha casa nas minhas férias, no fim do ano.
E em Curitiba você gosta de passear?Sim, como qualquer menina da minha idade. Vou ao shopping, ao parque, ao cinema.
Mas a sua vida é diferente das suas amigas não-atletas, não?
É. Falo com as minhas amigas que deixei no Rio e elas vão ao colégio normal, eu estudo com professora particular... Elas também vão a festas. Eu sinto falta disso, claro, mas ser ginasta foi o que eu escolhi para a minha vida.
E é dolorido a vida de atleta?
Todo atleta tem dor. Na ginástica a gente tem que aprender a conviver, todo dia é uma dor, mas a gente tem que aprender a suportar.
E como começou sua carreira?
Um dia eu vi na TV uma matéria sobre ginástica olímpica. Fazia natação na época, mas não gostava muito. Daí descobri que onde eu fazia natação tinha também ginástica. Aí comecei a fazer, mas eu nem pensava que iria virar atleta. Eu queria muito, mas não acreditava...
E quais foram seus maiores desafios?
Ter que agüentar os treinos, não desistir. E, quando eu mudei para Curitiba, foi ficar longe da minha família e dos meus amigos. Vejo muito pouco o meu pai. Hoje ainda não é fácil, mas está bem melhor. Quando dá, ele e meu irmão vão me visitar em Curitiba.
Você é considerada a terceira atleta mais completa do mundo, existe a chance de se tornar a primeira?
Existe, mas tem que treinar muuuito, muito, muito. Muito mais que eu treino.
E para quem quer ser ginasta é preciso começar novinha como você começou?
Se começar nova é mais fácil, mas conheço gente que entrou mais velha e deu certo. Com 6 anos já pode começar, com essa idade é meio brincadeira... Com 9 começa a ficar mais sério, começa a ter competições. Eu já competia com 8 anos.
E qual é o conselho para a galera que quer entrar para a ginástica?
Aconselho a sempre fazer um esporte porque é muito bom. Não precisa ser ginástica artística, pode ser qualquer um. É importante se ocupar, não perder tempo com bobeira. Faça um esporte, estude que já está ótimo.
Entrevista concedida ao Jornal O Estado de São Paulo
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